Resultados encontrados: ALTINO CAIXETA DE CASTRO

HÁ SEMPRE UM COPO DE MAR

Postado por e arquivado em ALTINO CAIXETA DE CASTRO, ARTES, LITERATURA.

Wilson Caixeta de Castro, o Nino, é sobrinho do poeta Altino Caixeta de Castro. Teve uma longa convivência com o tio e ambos se estimavam. Muitas vezes Nino presenciou o poeta Altino dedilhando na máquina de escrever as palavras mágicas que enobreceram a sua vasta obra. É o caso deste poema. Nino não sabe explicar […]

HILÉIA ESPUMA

Postado por e arquivado em ALTINO CAIXETA DE CASTRO, ARTES, LITERATURA.

teu corpo escorre sol quando nas ancas o mar revém para rever axilas um polvo estende mais de cem pupilas há periscópios pelas praias brancas. arquipélago: me aconchego às ilhas onde as marés te beijam e onde estancas os vendavais: teus braços entre-lançam sete lençóis de espumas: que são filhas da mesma cama onde dormimos […]

IMITAÇÃO DE TAGORE, A

Postado por e arquivado em ALTINO CAIXETA DE CASTRO, ARTES, LITERATURA.

Tú és uma jovem esplendida como uma noite de sono Quando te vejo cedinho acendes dentro de mim Uma aurora boreal sobre neves de paz. Primavera, verão, inverno, outono… Será por que as meninas de seus olhos Sempre me falam a linguagem de Nirvana? Estou quase crendo que não és humana… Estás contente? muito contente? […]

PATOS DE MINAS

Postado por e arquivado em ALTINO CAIXETA DE CASTRO, ARTES, LITERATURA.

Eis a selva bruta e viva, Pré-Colombo, colombina. Terra adâmica, divina, Selvagem, sã, primitiva. A terra é moça-menina. Chegam índios, terra altiva. Plantam milho pelas silvas. Enchem de sonho a campina. Depois é a taba, são matos. É a lagoa, são os patos, São tropeiros, são as sinas. Depois é o padre, a capela, Santo […]

SONETO AO BELO SEXO

Postado por e arquivado em ALTINO CAIXETA DE CASTRO, ARTES, LITERATURA.

Foi certa vez, um colega meu, o Péres Provocou-me a seguinte discussão: Coração de mulher é nada, é néres, É poeira que rola pelo chão. Estribado em premissas rosicléres O belo sexo eu defendia em vão, Pois eu não tinha a força das mulheres Que mais convencem pelo coração. Depois que ele esgotou o repertorio […]

TETRALOGIA

Postado por e arquivado em ALTINO CAIXETA DE CASTRO, ARTES, LITERATURA.

Tua tês macia como a lã de Milêto Merece de minha pena o mais belo soneto Por ser tão alva como o linho de Terento; Mas eu que conheço de sobra o teu desejo Não posso deixar de cantar o teu beijo Que custa tanto para o meu tormento. Tua alma nevada de pureza estranha […]