ALGUNS ALIMENTOS NÃO RECOMENDADOS A GATOS

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AAÉ sabido que o gato se considera o “dono da casa”. Vai daí que gosta de compartilhar tudo, participar de tudo no ambiente familiar onde reside: o cantinho do sofá, travesseiros e lençol da cama, a mesa da cozinha e da sala, as pias, o tampo do vaso do banheiro, o alto da geladeira e até alimentos. É aqui que reside um perigo que muitos proprietários não se dão conta e de repente se deparam com seus felinos passando mal. Como o gato é muito curioso e “fuça” tudo que encontra pela frente, deve-se ter muito cuidado em manter longe deles os seguintes alimentos:

CHOCOLATE – É muito tentador para os humanos, e como! E é também deveras tentador para o gato. Infelizmente, para a maioria deles, pode ser um elemento tóxico. Vários casos clínicos demonstraram, pouco tempo depois da ingestão, sintomas como vômito, tremedeira, muita sede, febre, batimento cardíaco acelerado ou irregular, inquietação e convulsões podendo, dependendo da sensibilidade do animal, leva-lo à óbito.

UVA (FRESCA/PASSA) – A maioria dos proprietários de gatos adora uva, seja fresca ou passa. Como no caso do chocolate, os gulosos gatos não perdem a oportunidade de saboreá-las quando ao seu alcance. Acontecendo, pode causar danos irreversíveis nos rins. Os sintomas clássicos de gatos que ingeriram esta fruta são sede excessiva com urinação frequente, vômitos e letargia. Dependendo da sensibilidade do animal, o quadro de agressão renal pode ser sem volta, isto é, como nos humanos ele precisará de transplante do órgão.

ABACATE – Há nesta fruta uma espécie de toxina denominada “persin”. Na quase totalidade dos humanos ela é inofensiva. Tem gente que não se sente bem após comer abacate, mas sem grandes problemas, apenas um mal estar, tipo uma alergia. É a ação da tal persin. Vários experimentos já comprovaram que consumida por animais domésticos em grandes quantidades é perigoso. Esta tal grande quantidade para gatos pode ser uma unidade. Os estudiosos dizem que, além de vômito, diarreia, dificuldade respiratória e letargia, o gato pode ter o músculo cardíaco danificado, complicando o caso e até levando-o a óbito.

CEBOLA E ALHO – Os criadores afirmam que o alho e a cebola, mesmo em pequenas quantidades, atuam nas células vermelhas, as hemácias, danificando-as e desencadeando anemia. Os sintomas característicos são vômito, fraqueza e urina vermelha.

LEITE DE VACA – É conhecida a expressão “intolerância à lactose” quanto à ingestão de leite de vaca por humanos. Intolerância à lactose é o nome que se dá à incapacidade parcial ou completa de digerir o açúcar existente no leite e seus derivados. Ela ocorre quando o organismo não produz, ou produz em quantidade insuficiente, uma enzima digestiva chamada lactase, que quebra e decompõe a lactose, ou seja, o açúcar do leite. Como consequência, essa substância chega ao intestino grosso inalterada. Ali, ela se acumula e é fermentada por bactérias que fabricam ácido lático e gases, promovem maior retenção de água e o aparecimento de diarreias e cólicas. Esta sintomatologia também pode ocorrer no gato, identicamente como nos humanos. Existe no mercado produto similar e apropriado aos felinos.

BEBIDA ALCOÓLICA – É até engraçado imaginar o gato ingerindo bebida alcóolica. Isso pode ocorrer por causa de um acidente quando, por exemplo, o líquido cair no chão e ele, muito curioso que é, lambê-lo. Ou então, conseguir alcançar um copo cheio que lhe ofereça oportunidade para lambeduras. O álcool tem efeito rápido no gato deixando-o desorientado, letárgico, sem coordenação, causando ainda vômito, diarreia, dificuldade respiratória, tremores e em casos mais graves, convulsão e coma.

CAFÉ E CHÁ – A situação de risco é a mesma da bebida alcóolica. A cafeína presente no café e no chá pode causar excitação do sistema nervoso, taquicardia, hipertensão, crises convulsivas e morte.

COGUMELO – Possui várias substâncias tóxicas que levam à insuficiência renal e hepática, dor na barriga, vômito, diarreia, delírio, alucinação, convulsão e morte.

DOCE – É comum, principalmente por parte de crianças, oferecer qualquer tipo de doce ao gato. Deve-se evitar ao máximo. Alimento com alto teor de açúcar não faz parte da dieta natural do felino. O açúcar pode causar problemas dentários, e, quando consumido em grande quantidade, pode provocar acúmulo de gordura no fígado. Balas, pirulitos e gomas são os mais perigosos por conterem uma substância denominada xilitol, que é toxica para o gato.

CARNE E PEIXE CRUS – Felinos selvagens são carnívoros por natureza e estão acostumados a estes alimentos e suas contaminações. Os gatos domésticos há muito foram selecionados a praticamente se alimentarem de ração industrializada. Com isso, carne crua e peixe cru podem conter bactérias que causam intoxicação alimentar. Além disso, o peixe cru pode conter uma enzima que destrói a Tiamina (vitamina B1), que é uma vitamina essencial para o gato. Falta de Tiamina pode causar sérios problemas neurológicos e levar a convulsões e ao coma.

FÍGADO – Pequenas quantidades de fígado eles podem comer, mas comer muito fígado pode causar intoxicação por excesso de vitamina A.

OSSO – Um gato pode engasgar com um osso, também os ossos podem lascar e bloquear os canais do aparelho digestivo, incluindo a perfuração dos intestinos.

PÃO E SIMILARES – A massa de fermento dos pães e similares expande uma vez consumida, causando gases e possível ruptura do estômago ou intestinos.

OVO CRU – Pode conter salmonela e outros parasitas que levam a inflamação do pâncreas, denominada pancreatite.

MACADÂMIA – Pode causar fraqueza, depressão, dificuldade para andar, tremores, febre, dores na barriga.

SAL – Pode causar vômito, diarreia, depressão, tremores, febre, convulsão e morte.

BATATA E TOMATE VERDES E CRUS – Os glicoalcalóides presentes nestes alimentos podem causar tremores, convulsão e arritmias cardíacas.

* Fontes: Ronronar.com, Cachorrogato.com, Miadosnaweb.blogspot.com, Petpublicidade.com.

* Foto: Neafa.org.br.

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