SIAMÊS

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Acredita-se que a origem exata da raça seja o Sudoeste Asiático, mais especificamente o Sião (atual Tailândia), onde eram tidos como o gato da realeza e mantidos em templos sagrados. De lá foram levados para a Inglaterra, em 1884, de onde se espalharam para outras partes do mundo.  As cores podem variar da seguinte forma: corpo branco, branco sujo ou mesmo creme; extremidade castanha escura (quase preto), cor de chocolate, e raramente acinzentado ou lilás. As características mais marcantes são as zonas de coloração mais escura, que cobrem a máscara, orelhas, pernas, patas, cauda e no saco escrotal (no caso de ser um macho). Essas zonas são também chamadas de “pontas”, “marcações”, “marcas” ou “sinais”.

Tem um corpo longilíneo, de porte médio, com membros posteriores longos e finos, levemente mais altos do que os anteriores; pés pequenos e ovais; musculatura forte. Cabeça em forma de triângulo perfeito – larga na altura dos olhos e menor na ponta, na direção do queixo, com contornos delicados; pescoço alongado; orelhas de base larga terminadas em ponta; nariz longo e reto como uma continuação da fronte. Os olhos são oblíquos em forma de amêndoa, inclinados na direção do nariz, e são de cor azul. A cauda é longa, fina, em forma de fuso, pontiaguda na extremidade, mas há casos que a cauda é peluda seguindo as características de seu corpo

A elegância do corpo e a graça dos movimentos conquistaram para o siamês o título de “príncipe dos gatos” (por Fernand Méry), mas é o miado forte e a personalidade incomum que realmente o distinguem. Em relação ao dono, ele se comporta mais como um cão do que como um gato – pode passear atado numa coleira e chega a exibir o comportamento típico de “ir buscar”. É fiel, ciumento e gosta muito de ser acariciado, especialmente na zona do pescoço. Como todo gato, ele, às vezes, age de modo estranho, num instante é capaz de passar da maior frieza às mais vibrantes expressões de afeto.

A fêmea requer cuidados especiais. No cio, ela fica quase histérica. Pode rolar pelo chão, gemendo, ou correr pela casa, rasgando e arranhando tudo o que encontrar pela frente. Um mês depois do acasalamento, as suas tetas começam a inchar e os filhotes podem ser sentidos no seu ventre. Eles nascem brancos e vão mudando de cor à medida que crescem, são muito brincalhões, preguiçosos e carinhosos.

É necessária escovação cotidiana da pelagem com uma escova de dureza média, que possa tirar os resíduos e a poeira e os chamados “pelos mortos”, bastante numerosos no período da muda. Posteriormente usa-se uma escova mais macia para alisar a pelagem e mantê-la saudável.

Apesar de adoecer mais facilmente do que as outras raças, o siamês, normalmente, tem vida longa, podendo chegar aos quinze anos e, às vezes, até aos vinte anos.

* Fontes: Gatto, de Bruno Varesi; Wikipédia.

* Foto: Karin Langner-Bahmann.

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