Mesmo sabendo, que existe “um quadro chamado Porta da Esperança” no programa do SBT, o experiente radialista Wulfrânio Patrício Filho, que detém um alto índice de audiência em Patos de Minas e região através da Rádio Clube de Patos, juntamente com os colaboradores Renato Rocha e Paulinho (Eletrônica do Paulinho), este último supervisionando tecnicamente o que vai ser entregue à quem de direito precisa, não esconde sua alegria em poder ajudar a classe mais pobre de Patos de Minas.
Na Porta da Esperança, Patrício Filho mantém a alegria de muita gente pobre, entregando roupas, materiais de construção, diversos brinquedos, 6 bicicletas, remédios, 25 televisores, 16 camas de solteiro, 14 camas de casal, 13 colchões (solteiro e casal), 36 pares de calçados, 5 cadeiras de rodas, 8 berços, 11 rádios, 1 par de muletas, 16 guarda-chuvas, 16 sombrinhas, e 16 pares de óculos que foram entregues diretamente ao Lions Club. Patrício Filho naturalmente, tem conseguido um grau elevado de colaboração de todos os patenses que acreditam que ajudar o pobre é mais do que um dever social; ato humano e dentro dos parâmetros do Cristianismo.
Para que não haja dúvida em relação à quem ganha determinado produto, primeiramente é feita uma triagem para que realmente seja constatada a necessidade desta ou daquela pessoa, em seguida Renato Rocha e Patrício Filho, manuseiam as entregas sem qualquer ônus, provando com isso o quanto é importante fazer uma pessoa menos favorecida alegre com o seu presente, adquirido na “Porta da Esperança”. O programa matinal de Patrício Filho, uma tradição em Patos de Minas, vai continuar com o “Porta da Esperança”, e quem tiver objetos que sejam de uso e de necessidade dos pobres, poderá procurar o próprio radialista e também o colaborador Renato Rocha; com sua ajuda a esperança de muitos, haverá de continuar no programa Porta da Esperança.
* Fonte e foto (da esquerda para a direita, Renato, Patrício e Paulinho): Texto publicado com o título “Uma Porta, que é a Esperança Para Quem Precisa” na edição de 06 de janeiro de 1988 do jornal Vox Patos, do arquivo do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPEH) do Unipam.
