PUTZ – A MENINA QUE BUSCAVA O SOL

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PUTZO Grupo de Teatro da FUCAP, depois de exaustivos ensaios, preparativos e muito estudo, estreou no último dia 23, no Cine Riviera, a peça infantil PUTZ – A Menina que Buscava o Sol, de autoria de Maria Helena Khünner.

A estréia da peça, marcou a inauguração do palco do novo Cine Riviera, que agora, além de outras importantes melhorias, está devidamente equipado para ser utilizado para quaisquer apresentações artísticas e culturais.

Dirigida por Maria Suely de Sousa Pacheco, com figurinos, cenário e aderêços do mestre Vicente Nepomuceno, auxiliado por Sílvio de Andrade Júnior, e colaboração de Suely Pacheco e Arminda Carvalho, a peça tem como iluminador, João Marcos Pacheco, e sonoplastia de Marcos Miranda, Heitor Mendonça e João Marcos Pacheco.

A montagem é de excelente qualidade, com o elenco perfeitamente integrado no trabalho teatral, completando o belíssimo e muito bem elaborado figurino, realçando a força da mensagem que o texto inteligente de Maria Helena Khünner contém, que é de perseverança, de muita vontade de vencer, de alcançar um grande ideal na vida.

A peça agrada a crianças e a adultos, pois tem um visual lindo, variado e muito bem trabalhado; sendo que o texto é repleto de mensagens marcantes, refletindo o cotidiano de todos nós, nessa constante luta por um “lugar ao sol”.

PUTZ foi ao palco, como resultado de um trabalho de muita pesquisa realizada pelo Grupo de Teatro da FUCAP, e colheu já em sua estréia, muitos frutos, que incentivam o grupo a continuar seu trabalho.

Após a estréia, inúmeros foram os comentários positivos sobre a peça, que marcou mais um ótimo trabalho da FUCAP, que não tem medido esforços para levar ao público, sempre espetáculos de primeira grandeza.

É sempre muito bom ao artista, opiniões e críticas construtivas ao seu trabalho, principalmente se partem de pessoas qualificadas para tal empresa.

Assim, PUTZ – A Menina que Buscava o Sol, obteve observações e críticas positivas de artistas patenses, como da artística plástica Marialda Coury Martins (Presidente da UNARTE), da artista Arminda Alves Gomes de Carvalho, da teatróloga e professora Consuelo Nepomuceno, e de vários outros expoentes da nossa arte e da nossa cultura.

O público que compareceu à estréia, confirmou a boa qualidade do espetáculo, aplaudindo de pé ao final da apresentação.

Agora, nêsse sábado, dia 30, às 18:00 horas, acontecerá a última apresentação da peça para o público patense, no Cine Riviera.

Após esta segunda e última apresentação em Patos, a peça deverá viajar por Brasília, Belo Horizonte, Itabira, Barbacena, Uberlândia e outras cidades que têm demonstrado interesse em ver o espetáculo.

Portanto, se você ainda não teve a oportunidade de ver o espetáculo, e de levar também seus filhos para assistir a peça, vá sábado, dia 30 de novembro ao Cine Riviera, às 18:00 horas, e juntamente com PUTZ, com o cavalinho, o coelho, os vagalumes, o pássaro e demais personagens, faça uma viagem ao mundo da fantasia e da alegria infantil, e encontre também o seu “Sol”.

ANTÔNIO LAÉRCIO DA ROCHA – Texto publicado com o título “PUTZ: Repercussão Positiva” na edição n.º 128 de 30 de novembro de 1985 da revista A Debulha.

Um espetáculo lindo. É assim que eu defino a peça PUTZ – A Menina que Buscava o Sol, apresentada nos dias 23 e 30 de novembro, no Cine Riviera.

E eu julgo que a maioria das crianças que lá estiveram – e não foram poucas, houve boa presença de público – partilham da mesma opinião. Suas carinhas contavam isso ao término da apresentação. O que elas queriam mesmo (como eu) é que a peça não acabasse mais, que fosse incorporada à vida de cada uma delas, de cada um de nós.

Betânia Pacheco, no papel central, não perdeu, em momento algum, a ternura, se bem que Putz (teimosa no bom sentido) não desistia nunca de ir em busca do sol. “Será que ninguém mais está buscando o sol?”, diria ela em dado momento. E entendam como quiser. Que o sol seja somente aquele astro-rei é muito pouco para Maria Helena Khünner, autora da peça. O sol é a busca do ideal, daquilo que julgamos ter “todas as cores”, possuir a felicidade, ou mesmo ser ela própria.

A FUCAP (Fundação Cultural do Alto Paranaíba) acertou em cheio. E fez bem feito. Que pena que somos tão carentes de espetáculos como PUTZ, encantadores, capazes de fazer felizes centenas de crianças e ainda lhes transmitir uma mensagem simples, transmitir um exemplo de persistência sadia.

A FUCAP merece o aplauso sem ressalvas, porque de nada adiantaria todo o conteúdo rico da peça, especialmente para o público a que ela se destina, não fosse o excelente trabalho de seus integrantes; com destaque especial para os figurinistas.

Aos pais que gostam de presentear os filhos com coisas bonitas, temas inteligentes, um recado: Não deixem de levar as crianças ao mundo encantado de PUTZ – A Menina que Buscava o Sol.

Depois das duas belas apresentações em Patos, PUTZ (sempre em busca do Sol), deverá percorrer diversas cidades mineiras, que já demonstraram interesse em ver o espetáculo.

Para tanto, a FUCAP já acertou com Barbacena e está mantendo contatos com as demais cidades interessadas na apresentação da peça.

Também não está afastada a hipótese da reapresentação de PUTZ em Patos de Minas, mas isso só acontecerá depois que o Grupo de Teatro da FUCAP cumprir o seu roteiro pelo interior e pela capital do Estado.

DÉRCIO RODRIGUES – Texto publicado com o título “PUTZ – A FUCAP Acertou em Cheio” na edição n.º 129 de 15 de dezembro de 1985 da revista A Debulha.

* Fonte: Arquivo do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPH) do Unipam.

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