ILUMINAÇÃO ESPECIAL DA CASA CAPIVARA, A

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2Corria o ano de 1979 quando o ex-padre Tomaz Olivieri foi à Casa Capivara comprar uma faca das melhores que houvesse. Estava um dia muito chuvoso e muito embruscado. Ao lhe entregarem o dito instrumento, naturalmente o comprador quis verificar a marca do produto. Como não se enxergava quase nada no interior da loja, pediu educadamente ao Jurandy que acendesse a luz. Os funcionários, surpresos, miraram o Tomaz e não se mexeram. O Jurandy apenas o olhava indeciso, mas também sem acender luz nenhuma.

Olivieri já se dispunha a reagir contra tamanha falta de atenção e deficiência comercial, quando viu o Jurandy tomar uma vara de pescar e caminhar para o seu lado. Aí a coisa complicou. Imaginando uma agressão, Tomaz encostou-se na parede. O Jurandy, com muita calma e naturalidade, bateu fortemente numa caixa dependurada no teto, acima da cabeça do Tomaz. Este imediatamente percebeu uma agitação lá dentro da caixa e uma vibração estranha e logo centenas e centenas de vagalumes clarearam magicamente o recinto. O comprador pôde, então, verificar a marca da faca e adquirir um produto a seu gosto, graças ao moderno processo de iluminação “vagalumig”, que talvez a própria Cemig desconhece.

* Fonte: Texto publicado sem título na coluna Todo Pescador Mente da edição de 03 de junho de 1979 do jornal Boletim Infotmativo, do arquivo do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPEH) do Unipam.

* Foto: Historia-ancestral.blogspot.com, meramente ilustrativa.

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