TRAVESSA ADOLFO DE SOUZA

Postado por e arquivado em 2016, DÉCADA DE 2010, FOTOS.

Quanto ao contínuo crescimento geográfico da cidade desde os primórdios, as referências apontam para o fato de que, entre as ruas principais, abertas pelo poder público ou mesmo por particulares, restavam terrenos vagos, sem proprietário aparente, os quais iam sendo, paulatinamente, ocupados e apropriados pela população. Parece, pois, que os becos, travessas ou ruelas se originaram de uma ocupação “espontânea” ou “orgânica”, iniciativas que são fora da norma ou da regra.

Foi assim, com o crescimento gradativo da cidade, que se formou um dos vários becos existentes nas imediações das praças Antônio Dias e Santana (Mercado Municipal). Para valorizar o logradouro, não é chamado de beco, mas de travessa, como é o caso desta, que recebeu o nome através da Lei n.º 1.433, de 17 de julho de 1975, que assim determina em seu Art. 1.º: Fica denominada de “Travessa Adolfo de Souza” a Via Pública, localizada no centro da cidade; começa na Rua Teófilo Otoni e termina no Campo do Mamoré, da Quadra 07 e Setor 05 da Planta Cadastral da Cidade, e em consequência autorizado o Sr. Prefeito Municipal a promover o respectivo emplacamento.

Como os tempos são outros, a coisa mudou um pouco e hoje a Travessa Adolfo de Souza finda no muro do estacionamento do Hospital N. S. de Fátima. O Adolfo foi um fazendeiro que negociava regularmente gado em Goiás. Nasceu em 12 de junho de 1883 e faleceu em 18 de março de 1928. A título de curiosidade, a casa amarela é o típico “estilo de construção José das Chagas”, que tem sua marca assentada nos quatro pontos cardeais da cidade¹.

0* 1: Leia “Estilo José das Chagas, O”.

* Texto e foto (27/01/2016): Eitel Teixeira Dannemann.

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