ANTIGA CADEIA NA DÉCADA DE 1990

Postado por e arquivado em DÉCADA DE 1990, FOTOS.

A edição de 03 de maio de 1914 do jornal O Commercio anunciou: A fim de receber o novo predio da Cadêa e Forum d’esta cidade, esteve entre nós o Exmo. Dr. Nicodemos de Macedo, illustre Engenheiro do Estado. S. Excia., depois de recebel-o, fez entrega d’elle, terça-feira passada, aos Exmos. Dr. Juiz de Direito da Comarca, e Cap. delegado de policia. Este fez logo transferencia dos presos que se achavam no quartel, para as novas prisões.

A antiga Cadeia é, na realidade, a nossa terceira casa de detenção¹. De 1924 até os dias hodiernos passou por diversas fases, negativas e positivas. Hoje apresenta-se total e literalmente abandonada, uma vastíssima pena para o nosso prédio público mais antigo que ainda encontra-se de pé. Até a data de 04 de dezembro de 1967 o local onde foi instalada era denominado simplesmente de Praça da Cadeia. Naquela data a Lei n.º 936 assim determinou em seu Artigo 1.º: Fica, por esta Lei, denominada de “Juquinha Caixeta” a Praça da Cadeia, desta cidade, e, consequentemente, e Sr. Prefeito autorizado a proceder ao respectivo emplacamento². Nessa foto da década de 1990 a nossa veneranda Cadeia apresenta sinais de falta de manutenção que foram se acentuando com o passar dos anos até chegar à realidade atual.

0

* 1: Leia “Cadeias” e “Inauguração da Antiga Cadeia Pública: Revisão da Data”.

* 2: Juquinha Caixeta (José Caixeta) nasceu em Patos de Minas no dia 12 de janeiro de 1901. Era eletricista. Foi o responsável pela instalação elétrica do Hotel do Barreiro, em Araxá. Também montou a parte de eletricidade da Estação Experimental de Patos de Minas, onde se aposentou. Foi motorista de táxi e trabalhou na autoviação de José Rangel, que fazia o percurso de Patos a Catiara. Faleceu em Patos de Minas aos 59 anos de idade, no dia 28 de junho de 1960. (Logradouros Públicos de Patos de Minas, de Júlio César Resende)

* Texto: Eitel Teixeira Dannemann.

* Foto: Do livro Patrimônio de Santo Antônio – Do Sítio ao Templo, de Sebastião Cordeiro de Queiroz.

Compartilhe