CAPA DO 1.º NÚMERO DO JORNAL “O GRITO” (1976)

Postado por e arquivado em HISTÓRIA.

Em novembro de 1976, um grupo de idealistas estudantes do Colégio Estadual – Cícero Magno Pinto, José Carlos Mendes, José Paulo Porto, Luis Carlos Cardoso e Maria Aparecida Franco – lançaram um jornal escolar com o sugestivo nome O Grito¹. Com o título Olá Estudante, o Editorial informa as pretensões da publicação:

A idéia de lançarmos O GRITO, foi pura e simplesmente em prol dos interesses de nós estudantes. Pretendemos através deste nosso jornal difundir nossas mais variadas opiniões, sem contudo, dizer coisas inexas e demagógicas, procuraremos amiúde aproximarmos da realidade nacional e porque não dizer mundial? Aceitamos, estudantes, suas crônicas, contos, poesias, e enfim, artigos que venham enriquecer nosso jornal (aliás, seu também). Trabalhem conosco, não sejam comodistas como muitos. Lute pelo seu ideal, pelo seu ponto de vista, participando quer direta ou indiretamente de um órgão que o represente como O GRITO. Juntos, estudantes, com propósitos humanos conseguiremos lutar pelo engrandecimento do Brasil.

Apesar da ousadia do grupo, O Grito não passou do primeiro número. Um dos responsáveis pelo jornal, Luis Carlos Cardoso, explica em curtas palavras: Entusiasmo, bem recebido, mas o financeiro atrapalhou. Era caro imprimir um jornal, arranjar patrocinador também era outra luta.

* 1: Em 10 de janeiro de 1915, sob a direção de Francisco Carneiro, gerência geral de Alboino Fachetti, redação inicial de Antônio Maciel e Abel Morato e posteriormente também José Gonçalves de Amorim, chegou ao público o 1.º número do jornal O Grito com a seguinte mensagem: É evidente, desde ha muito, a necessidade de um jornalzinho no nosso meio que caminha energico e viril para a senda gloriosa do progresso. Apesar do muito otimismo, O Grito teve curta duração, mas divertiu bastante a mocidade de então com suas ligeiras e oportunas críticas. Leia “Capa do 1.º Número do Jornal ‘O Grito’ (1915)”.

* Texto: Eitel Teixeira Dannemann.

* Foto: Arquivo de Luis Carlos Cardoso.

Compartilhe