CINE RIVIERA E SOCIAL NO FINAL DA DÉCADA DE 1960

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Cine Riviera e Patos Social Clube serão sempre lembrados nas mentes e nos registros históricos. Pelo menos durante duas décadas viveram um apogeu invejável. No final da década de 1980 o Social começou a enfrentar problemas. No início de 1981, Murilo Corrêa da Costa afirmou: Receio que em pouco tempo o simpático Clube terá que enveredar por outros caminhos, como o carteado, por exemplo, ou cerrar as portas¹. Com o advento do videocassete, foi a vez do Cine Riviera entrar em declínio até que numa manhã de terça-feira, 15 de dezembro de 1998, foi decretado o seu fim quando foi consumido pelas chamas². Talvez este fato tenha abalado os comandantes do Social. Coincidência ou não, a partir do incêndio do cinema o clube foi se consumindo numa chama interior intermitente, onde a fleuma dos grandes bailes e carnavais foi sendo inexoravelmente substituída pela displicência, até culminar num ato final mórbido: em 2013 se extinguiu para sempre, deixando para trás um baú enorme de saudades¹. Nesta foto do final da década de 1960, à esquerda presente ainda a casa onde funcionava a Coletoria Federal – antigamente conhecida por Exatoria – comandada por José Thomaz de Magalhães. Ela foi demolida e em seu lugar surgiu o Edifício Antônio Maia do Amaral, inaugurado em março de 1973.

* 1: Leia “Social: Profecia Concretizada”.

* 2: Leia “Cine Riviera é Consumido Pelas Chamas”.

* Texto: Eitel Teixeira Dannemann.

* Foto: Janes Gonçalves Guimarães.

* Revelação digital do negativo: Laís Álvares Pacheco, sob coordenação de Geenes Alves (DIMEP).

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