11.ª CÂMARA MUNICIPAL – 07/11/1894 A 30/10/1895

Postado por e arquivado em CÂMARAS, PODER LEGISLATIVO.

A 11.ª Câmara Municipal foi eleita em 07 de setembro de 1894 e empossada em 07 de novembro.

Frederico Furtado de Mendonça, João Gualberto de Amorim, Olimpio Modesto, Olivério Teixeira dos Santos e Virgílio Borges, como vereadores gerais; Augusto Ferreira da Silva, pela cidade; Felisbino José da Fonseca, por Lagoa Formosa; Hermenegildo Rodrigues, por Santana de Patos; Pacífico Soares Cardoso, por Dores do Areado e Pedro Leão Pereira Duarte, por Santa Rita, como vereadores especiais.

Em 10 de dezembro de 1894, a Mesa Diretora da Câmara era composta por Jerônimo Dias Maciel, Presidente e Chefe do Executivo e, como vice-presidente, João Gualberto de Amorim. Jerônimo Dias Maciel não aparece na indicação dos vereadores eleitos em 07 de setembro, e aqui surge como Presidente da Câmara e, consequentemente, Chefe do Executivo. No mesmo dia 10 de dezembro, foi lido requerimento dos cidadãos Matos, Melo e Álvares, “oferecendo à Câmara o estabelecimento de uma fonte para uso público no arraial de Lagoa Formosa, com uma bomba de cuja conservação e custeio se encarregam por tempo de dois anos, com a condição de ser aberta uma praça entre a Rua em que mora Pedro Luiz Nunes Álvares e a que mora Manoel Antônio Bueno.

O vereador Virgílio Borges teve a sua eleição anulada por ter contato com a Prefeitura e, no seu lugar, em 08 de março de 1895, foi empossado José Joaquim de Santana.

Eleição parcial aconteceu em 29 de junho de 1895, com o seguinte resultado: Vereador Geral, Paulino dos Santos Pitanguy e, Vereadores Especiais, João d’Afonseca e Silva, por Dores do Areado e Augusto Borges, por Santana de Patos.

A Câmara, depois de ouvir o Conselho Distrital, resolveu, em 09 de março de 1895, que fosse entupida a cisterna no dito requerimento aludida, à custa de quem a fez e se este impugnar, a Câmara manda fazer à custa daquele, havendo depois a importância do mesmo fator da cisterna. Em vez de praça se abrirá rua de dezesseis e meio metro de largura entre a casa de Pedro Luiz Nunes Álvares e praça que se quer a sua abertura.

* Fonte: Uma História de Exercício da Democracia: 140 Anos do Legislativo Patense, de José Eduardo de Oliveira, Oliveira Mello e Paulo Sérgio Moreira da Silva.

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