DÁLMATA

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Existe um total desacordo sobre as origens do Dálmata. Certamente é um cão antiqüíssimo, porque dele se encontram traços em baixos-relevos egípcios e em frisos helênicos. Em 1700 existia na Inglaterra um cão semelhante, classificado com o nome de Braco de Bengala, o que tornaria discutível a sua nacionalidade iugoslava.

Na Idade Média foi utilizado como cão de caça, de briga, pastor, de tração, caçador de ratos, e até mesmo cão de circo.

No século 19 a sua popularidade aumentou subitamente porque se tornou “cão de passeio”; efetivamente, seguia com excepcional constância e resistência o próprio dono, andasse ele a pé, a cavalo ou de carruagem. E foi como cão de carruagem na Inglaterra Vitoriana que ele encontrou enorme utilidade. O cão de carruagem tinha função prática e estética. Ele protegia os cavalos do ataque de cães e dava um toque de estilo ao processo. Esses cães seguiam ao lado, na frente ou atrás da carruagem (posição considerada a mais elegante). O interessante é que algumas evidências mostram que a posição na carruagem pode ter um componente hereditário. Com a chegada do automóvel, o Dálmata perdeu seu lugar na sociedade e a sua popularidade caiu. Ele continuou como cão de carruagem em carros de bombeiros puxados por cavalos, o que levou à adoção do moderno “cão dos bombeiros”. Sua brilhante colaboração sempre garantiu que ele fosse visto como um cão de estimação e de exposição muito popular.

Em 1996, com direção de Stephen Herek e roteiro de John Hughes, os estúdios de Walt Disney lançaram o filme “Os 101 Dálmatas”. Não demorou muito e o Dálmata conquistou um ótimo lugar como cão de companhia e, consequentemente, de guarda.

É um cão musculoso, simétrico, com altura entre 55-60 cm para os machos e 50-55 cm para as fêmeas, e pesando aproximadamente 25 kg. Cabeça de bom comprimento; focinho vigoroso, nariz preto ou marrom (segundo a cor da pelagem). Os olhos, negros ou marrons, são redondos, brilhantes, de expressão inteligente; as orelhas, finas, são mantidas coladas à cabeça; a cauda, forte na raiz, vai afilando-se em direção à ponta e é trazida levantada com ligeira curvatura. O pêlo deve ser liso, grosso e curto, brilhante. A cor do fundo é sempre o branco, com manchas negras ou cinza escuro. São apreciados os menos manchados. Quando as manchas se juntam (salvo nas orelhas) é considerado falta. Os filhotes nascem completamente brancos.

O Dálmata é por natureza sereno, fiel, independente mas facilmente domesticável, sensível. Tem necessidade da companhia do homem, caso contrário torna-se melancólico. Brinca, com prazer, com as crianças. Dotado de grande memória, sabe lembrar-se, mesmo à distância de anos, de injustiças recebidas. Além disso, É asseado, ordeiro, evita poças de lama e aprecia banhos.

* Fontes: 100 Perguntas Que Seu Cão Faria ao Veterinário (se ele pudesse falar…), de Bruce Fogle; Tudosobrecachorro.com.

* Foto: Almanacaoemmoc.blogspot.

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