MARCÔNIO FERREIRA PORTO ATÉ 1980

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Nasceu no dia 21 de agosto em 1.948, na fazenda Santa Maria, no hoje distrito de Bom Sucesso de Patos. No mesmo ano passou a morar em Bom Sucesso, mudando-se para Patos de Minas em 1.963, com a família.

É filho de Epaminondas Porto Filho (Nundico) e Maria Ferreira Porto; tem nove irmãos, todos considerados de inteligência e desejos de servir ao próximo.

Começou os estudos no distrito onde nasceu, sendo aluno de D. Célia Santos, terminando o primário no grupo Marcolino de Barros. Fez o ginasial no Marista (com Geraldo Ailton, Ivan Queiroz, Júlio Macedo e outros), cursando também o Seminário PIO XII (com Geraldo Marra, Danilo, Tarcísio Nunes, Otoniel, Osmar, Antônio Souza e outros). O curso científico foi feito no Colégio Estadual (com Laumar Santos, Eder Braga, José Altamir, Paulo César, José Matos, Célio Simões, Marcelo Gomes, Lázaro Porto e vários companheiros, que hoje ocupam cargos de destaque por esse Brasil afora). No Estadual foi presidente do Centro Estudantil Paulo Setúbal.

Participou também de movimento estudantil no Marista e na União dos Estudantes Patenses, trabalhando com Marcos Martins, Otoniel Maia e Antonio Guedes, sendo um dos fundadores do programa “A Hora do Estudante” e da Cooperativa Estudantil, foi candidato à vice presidente da UEP, na chapa de João Marcos Pacheco.

Em 1.967, transferiu-se para Belo Horizonte, iniciando o curso de Engenheiro Arquiteto, na Escola de Arquitetura da Universidade de Minas Gerais, concluído em 1.971, tendo participado do Diretório Acadêmico da Escola e outros movimentos estudantis da época. Em Belo Horizonte, reuniu-se aos patenses na ASPA e na “República Zona do Agrião”, com Zé de Matos, Simões, Waldemar Rocha, Dinamar, Tigrão, Célio, Marcelo, Ismael, Mozart e outros. Em Belo Horizonte liderou movimentos em favor de nossa Terra.

Em 1.972, fixou residência em Brasília, com os pais e irmãos, onde trabalha. Casou-se em 1.975 com Neila Maria Campos Porto, estudante de Psicologia, nascendo-lhe três filhos: os gêmeos Marco e Mariana, de dois anos e Marconi de dois meses. Aliás, todos atleticanos. E segundo o pai, a primeira palavra pronunciada por seus filhos foi “GALOOÔ”, em homenagem ao Clube Atlético Mineiro.

No Governo do Distrito Federal ocupou cargos nas Administrações Regionais do Gama e Brasilândia, onde foi Diretor da Divisão Regional de Licenciamento e Fiscalização de Obras. Atualmente exerce a função de Gerente de Projetos Urbanos, na Superintendência do Desenvolvimento da Região Centro Oeste (SUDECO) do Ministério do Interior, nos Programas Especiais: POLAMAZÔNIA, GEOECONÔMICA DE BRASÍLIA, PROSUL e PROMAT.

Possui escritório de Arquitetura na cidade satélite de Planaltina, terra natal de sua esposa. Esta mesma comunidade o indicou como candidato a Administrador Regional dessa cidade. É Diretor Social do Lions Club.

No âmbito do movimento de classe, participa do Instituto dos Arquitetos do Brasil e da diretoria da Associação Profissional dos Arquitetos do DF.

Considerado um arquiteto de linhas revolucionárias, Marcônio Porto tem sido solicitado para a criação de diversos projetos, tendo realizado projetos para casas, apartamentos, praças, jardim de infância Clubes, ante projetos do Centro Esportivo de Taguatinga, Gama e Brasilândia, edifícios comerciais, igrejas, hospital para Luziânia, prédio de apartamento em Belo Horizonte.

Em Patos de Minas, destacam-se as residências do Dr. Anizeu Nunes (av. Getúlio Vargas), Walter Nunes (Bairro Guanabara), Jacy Vasconcelos (praça do Joãozinho), Jornê Morais (Rua José de Santana) e o Posto Petrobrás. Alguns projetos não foram executados como o Paiolão e outros que serão concluídos como o do sr. Márcio Cordeiro.

Dr. Marcônio nos enviou a seguinte mensagem:

“Acho que Patos, hoje, desperta-se do passado recente, em todos os sentidos, como de resto todo o Brasil, e vemos com esperança o surgimento de idéias novas nos aspectos politico e cultural, e nisto A DEBULHA tem uma grande responsabilidade, e parece que a está assumindo. Houve grande desenvolvimento econômico, nos últimos anos, e em consequência o crescimento urbano verificado.

Resta observar qual pressão que então é exercida nos serviços básicos e sociais da cidade, bom como a oferta de empregos. A tudo isto, porém, já devem estar atentos, o poder público e a comunidade em geral. Depois penso que este desenvolvimento está sendo estendido à região de onde a cidade não pode se desvincular, especialmente aos distritos, inclusive ao meu querido Bom Sucesso, onde o Chico do Galdino e a turma de BH faz um trabalho comunitário excelente. Vou sempre a Patos, principalmente por causa do gostoso encontro com minha família e com inúmeros amigos.

Aqui em Brasília, os patenses estão reunidos sob a batuta do Batista Olivieri, do Altino Caixeta, Tio Adélio, Ibaê, Marcos, Oswaldo, Eder, Wando Borges, Wilson, Sinval, Caio, José Libânio, João Cirino, Zé Geraldo, Tinho, Paulo Coutinho, Bráulio, Marcelino, Paulo Ernane, Rubens Branquinho, Rubinho, e tantos outros.

Considero o lançamento e a manutenção de A DEBULHA como uma dos fatos mais importantes ocorridos em Patos no ano de 1980. Trata-se de uma publicação séria, com enfoques e reportagens voltados unicamente para o interesse da comunidade patense. Hoje em dia, mais do que nunca é importante a edição de uma revista de opinião, como é o caso de A DEBULHA. Aliás um dos primeiros números da revista eu li num hotel em Campo Grande-Mato Grosso, deixado por algum patense que como eu, deve ter falado demais na nossa Terra.

Coloco-me inteiramente à disposição da comunidade patense, do sr. Prefeito, Dr. Dácio, para ajudar no que for possível, visando sempre o engrandecimento de nossa querida Patos de Minas”.

* Fonte e foto: Texto publicado na coluna Conterrâneo Ausente com o título “Dr. Marcônio Ferreira Porto” e subtítulo “Um dos arquitetos mais solicitados de Brasília. Exerce a função de Gerente de projetos Urbanos da Superintendência do Desenvolvimento da Região Centro Oeste − SUDECO” na edição n.º 13 de 15 de novembro de 1980 da revista A Debulha, do arquivo de Eitel Teixeira Dannemann, doação de João Marcos Pacheco.

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