PALACETE MARIANA NA DÉCADA DE 1960

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Vindo de Piumhi-MG nos idos de 1910, onde nasceu em 06 de janeiro de 1888 (e aqui faleceu em 22 de março de 1942), José Reis da Cunha se tornou um próspero fazendeiro e beneficiador de arroz. Sem uma data oficial, talvez pouco depois de sua chegada, ele construiu um imponente imóvel à Rua Olegário Maciel próximo à Avenida Getúlio Vargas. A partir daí, sabe-se lá porque, em pouco menos de dez anos o imóvel teve três donos. Primeiro, José de Santana, que o batizou com o nome de sua esposa, passando o imóvel a ser conhecido como Palacete Mariana. Pouco tempo depois, veio Amadeu Dias Maciel com sua esposa Jorgetta, filha de seu tio Jerônimo Dias Maciel.

Cyro Eustáquio Lemos da Fonseca Armada comenta sobre o depois:

Mais tarde ele foi alugado e depois vendido para a família do Sr. Preto Silvério e passou por uma reforma que descaracterizou a sua fachada ao colocar um terraço com uma garagem em baixo e um cômodo pequeno. Preservaram a varanda que passou a ter uma entrada fechada com uma rampa e no lugar das duas janelas laterais abriram uma porta para uma pequena loja que tinha um lindo teto pintado (devia ser alguma saleta do palacete). Alguns anos depois o contador Eurípedes Gonçalves Martins e sua esposa Alexina Fonseca Martins, pais de minha esposa Viviane, compraram o imóvel e lá morou com seus quatro filhos. Ao lado esquerdo era a casa do Sr. Elmo do posto de gasolina. Do lado direito foi construído o primeiro prédio da Casa das Representações. Mais tarde em meados da década de 70 o Palacete foi vendido para os donos da Casa das Representações que o demoliram para construir um prédio. Meu sogro comprou a casa em frente ao Palacete, morou por algum tempo e demoliu para construir o Prédio da Galeria Martins onde passou a morar.

NOTA: Eurípedes Gonçalves Martins faleceu em 16 de fevereiro de 2016.

* Texto: Eitel Teixeira Dannemann.

* Foto: Viviane Fonseca Martins Lemos D’Armada.

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