BASENJI

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De construção leve, animal aristocrático de ossatura fina, membros altos comparados ao seu comprimento, sempre equilibrado, alerta e inteligente. Cabeça enrugada com orelhas eretas, orgulhosamente portada sobre um pescoço bem arqueado. Peito profundo subindo para um esgalgamento bem definido, cauda firmemente enrolada, apresentando a figura de um cão bem balanceado, com a graça de uma gazela. Não late, mas não é mudo, tem um barulho próprio e especial, uma mistura de risadinha de desdém, chacota, com canto ou cantar em que se alternam abrupta e continuamente a voz normal e o falsete. Notável por sua limpeza em todos os sentidos. Uma raça inteligente, independente, mas afeiçoada e alerta.

O Basenji é uma das raças mais antigas e foi descoberto no Congo Africano vivendo com caçadores pigmeus. Era inicialmente conhecido como “barkless da África”, que significa “o cão que não late” ou “cão que late pouco”. Os primeiros exploradores nomeavam-nos de acordo com a tribo ou com a área em que eram achados, como os Zande dogs ou os Terriers do Congo. As tribos nativas utilizavam esses cães (que costumavam usar sinos no pescoço) como caçadores em bando, que conduziam as presas até as redes. Existem registros de cães semelhantes ao Basenji que datam de mais de 4000 anos e foi encontrado ainda no Egito, chamado de “cão de Quéops” devido ao famoso faraó. As primeiras tentativas de levar o Basenji para a Inglaterra no final de 1800 e início de 1900 não deram certo, porque os cachorros morriam de doenças como a cinomose. Nos anos 30, alguns cães foram novamente levados à Inglaterra e se tornaram o início da raça fora da África, juntamente com importações do Sudão e do Congo.

É um cão de pelo curto, silencioso, independente e companheiro. Se treinado, é capaz de fazer suas necessidades em uma caixa de areia e facilmente adaptável a um apartamento. Não solta pelos em excesso, uma escovação semanal é suficiente, sendo perfeitamente possível ficar até 4 meses sem banho, devido a ser muito higiênico, pois se lambe, assim como um gato. O cio do Basenji é anual, gerando em média 6 filhotes, porém o cio demanda alerta, pois como o cão é muito limpo, por vezes o dono acaba nem percebendo que a fêmea está neste período.

Passeios são muito saudáveis, especialmente para os que vivem em apartamento, devido ao espaço bastante limitado, porém, devem ser feitos sempre com coleira, pois o cão tem dificuldades em obedecer ordens além de ser muito veloz, podendo correr rapidamente para longe e causar algum acidente. Devido a essas características, deve ter contato com humanos desde cedo, crianças e adultos, para que se adapte, assim como deve ser logo cedo ensinado os devidos modos para fazer suas necessidades. É preciso sempre tratá-lo com carinho, pois uma vez que o dono maltrate-o ou assuste-o, ele não se esquece, pois possui uma excelente memória.

Muito comumente apresenta hérnias. Outros problemas que podem ser apresentados é a enteropatia, que causa vômitos e diarreias crônicas, a Síndrome de Fanconi, que causa distúrbios na absorção de nutrientes e a atrofia progressiva da retina. Por estas razões, os exames mais recomendados são o de urina e olhos. Se os devidos cuidados forem tomados, o Basenji chega a ter em média 10 a 12 anos de vida. O tamanho varia de 40 a 45 cm, e o peso de 8 a 10 kg.

Quanto às cores, puro preto e branco; vermelho e branco; preto, castanho e branco com pintas castanhas sobre os olhos e marcas castanhas no focinho e bochechas; preto; castanho e branco; tigrado com fundo vermelho com faixas pretas o mais claramente definidas possível. Deve ter branco nas patas, no peito e na ponta da cauda; pernas brancas, colar branco e faixa branca que vai do focinho até o occipital, passando pelo crânio entre as orelhas como opcionais.

* Fontes: Alkc.org.br e racasdecachorro.com.

* Foto: Racasdecachorro.com.

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