DURVAL ANTÔNIO PEREIRA ATÉ 1969

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Foi na ubérrima Mata dos Fernandes, povoado da cidade de Patos de Minas, em 1.º de março de 1938, que nasceu o menino que viera receber o nome de Durval Antônio Pereira.

Filho do casal Antônio Pereira Sobrinho e Tertuliana Angélica da Rosa. Origem humilde, seus pais lavradores e de poucos recursos, de modo nenhum poderia dar a Durval o de que sua inteligência merecia; entretanto, realiza seus estudos primários de 1945 a 1949, cursando inclusive o quinto ano primário, no Grupo Escolar Marcolino de Barros.

A têmpera férrea de Durval, o seu interesse em vencer, supera toda a falta de recursos dos seus. Trabalha na entrega de roupas em uma tinturaria, onde passava o dia, intervalo de aulas, a estudar e trabalhar, com a finalidade de cursar o seu Ginásio que o faz de 1950 a 1953, no Colégio Estadual Prof. Antônio Dias Maciel, ex-Colégio Normal Oficial.

Ao terminar o Normal, não possuindo em Patos de Minas nenhum outro curso médio do segundo ciclo, faz também o curso Normal no mesmo estabelecimento de 1954 a 1956.

Deixa então Durval Pereira o seu emprego simples, e, já normalista, dirige-se para Belo Horizonte onde presta os exames de vestibular na Faculdade Federal de Filosofia e de 1957 a 1960 realiza seus estudos superiores.

Na qualidade de Universitário, foi funcionário da Caixa Econômica Estadual, onde havia ingressado, quando terminava seu curso Normal.

Vida de ascensão a do Professor Durval: durante seu curso de Faculdade, leciona História no Colégio Arquidiocesano, durante quatro anos.

Em 1960, entra para a Faculdade Federal de Filosofia da UMG, de onde saíra, como professor de Antropologia e História Moderna e Contemporânea. Por quatro anos leciona Antropologia na Faculdade Católica. Em 1961, em concurso público ingressa-se no Colégio Municipal, na qualidade de professor de História e logo em seguida assume o cargo de Vice-Diretor. Em 1962 é ele nomeado professor de História do IMACO, depois de ter sido aprovado em concurso. Lecionou também no Colégio Estadual de Belo Horizonte.

Quando se cria a Fundação Universitária de Patos de Minas, para seus atos constitutivos, é Durval Pereira nomeado Representante do Sr. Governador em seus atos constitutivos; posteriormente, foi nomeado membro do Conselho Curador e eleito seu presidente. Patos recebe de presente o filho, que retorna, adornado com a sagrada púrpura do saber e do conhecimento; adornado ainda com sua fibra de homem indomável quando quer aquilo de que precisa e o de que a sociedade carece.

Quando em 1.º de março comemoramos o nascimento de Durval, em fazendo esta biografia, queremos cumprimentá-lo, em nosso nome, do jornal que escrevemos e da maior parte da população que o viu nascer. Durval, saiba que a cidade não lhe negará encômios pelos altos serviços a ela prestado, genuflexa implora ao Altíssimo suas graças para que o seu ministério seja de fato o mais profícuo e fecundo.

* Fonte: Texto de Waldemar Antônio Mendes publicado na edição de 09 de março de 1969 do Jornal dos Municípios, do arquivo do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPEH) do UNIPAM.

* Foto: Durval Antônio Pereira, primeiro presidente da FEPAM, recebe homenagem de Waldemar da Rocha Filho, o atual presidente, em solenidade realizada no UNIPAM em 08 de setembro de 2008. Crédito de Patosnotícias.com.

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