EDUCAÇÃO E RELIGIÃO

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Os mestres-escolas são figuras imprescindíveis no arraial nascente. Não havia escolas públicas. Eles eram professores particulares que recebiam os honorários dos pais de alunos. A primeira professora de que se tem notícia em Major Porto é Maria Rosa, no final dos anos 1800. Em 25 de outubro de 1881 também se tem notícia da lei 2.847, que cria uma escola que não deve ter sido instalada, pois em sessão da Câmara Municipal de 05 de maio de 1908, é apresentada uma representação dos moradores da então Capelinha do Chumbo pedindo à Casa o auxílio de 25 mil réis mensais, a título de gratificação, para a manutenção de um mestre-escola na localidade. Foi autorizada na reunião de 18 de setembro.

Foi criada, em 15 de agosto de 1928, uma escola rural. Funcionou muito precariamente, em instalações inadequadas.

Em sessão de 04 de maio de 1949, os vereadores Zama Maciel e Adélio Ferreira apresentaram projeto dispondo doação de terreno para edificação da escola em Capelinha do Chumbo.

No ano de 1952 é criada a escola estadual, de 1.ª a 4.ª série, tendo como patrono o Major Mota. Teve sua extensão de série, de 5.ª à 8.ª, em 1985. No ano seguinte, em 21 de fevereiro, foi implantado o Ensino Médio, quando também a escola foi ampliada e sofreu significativa reforma.

Waldemar Antônio Mendes e Dercílio Ribeiro de Amorim fundaram, em 1969, o Ginásio Esperança (5.ª à 8.ª série), que foi adquirido pela Prefeitura em 1971 e extinto em 1985, quando se implantou a extensão de série na Escola Estadual.

E religião predominante no Distrito é o catolicismo. A atual Igreja de Nossa Senhora da Conceição foi construída em terreno doado por Geraldo Banzete, que também ajudou na sua edificação.

A paróquia do Chumbo foi transferida para Major Porto em 10 de abril de 1969, com a posse do então vigário, padre João Batista Vieira.

O primeiro movimento de evangelismo foi iniciado por João Branquinho, na década de 1940. Depois veio o pastor Hélio Araújo, introduzindo a Assembléia de Deus. Aristides Francisco da Silva e família, João Barbosa e Vicente de Paulo foram os primeiros crentes, em 1986.

Branquinho realizava os cultos em casa. Com o seu regresso ao Carmo do Paranaíba, o movimento foi encerrado e não houve adeptos capacitados para seguir os trabalhos.

Na década de 2000, fundou-se a segunda igreja, a Cristã do Brasil, tendo à frente a família de Sebastiana Maria de Jesus. Daqui foi para Goiânia, onde se converteu à referida Igreja. Ao regressar, introduziu a nova confissão evangélica.

* Fonte e foto: Patos de Minas, Meu Bem Querer, de Oliveira Mello.

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