EDUCAÇÃO E RELIGIÃO

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Como sempre, na área rural, figura em evidência é a do mestre-escola. Manoel Lopes Nogueira é o mais conhecido a se dedicar a tal atividade em Pindaíbas. Lecionava na própria residência, até onde iam os filhos dos fazendeiros que contratavam o seu serviço. Depois dele veio Arlindo Lopes Nogueira que, mais tarde, foi contratado pela Prefeitura e passou a receber dos cofres públicos. Continuou lecionando, também, em sua própria residência. Foi, portanto, o primeiro professor público da região. Esse trabalho foi realizado na década de 1940.

A lei 31, de 13 de agosto de 1948, mas que vigoraria a partir de 1.º de janeiro do ano seguinte, criou no povoado, ainda pertencente ao Distrito de Chumbo, a Escola Rural-Mista Monte Castelo. Segundo informações, a Escola Manoel David, criada pela lei 244, de 17 de maio de 1955, em Cabeceira do Chumbo, foi transferida para Pindaíbas, instalando-se no local onde funciona a creche. Em 1965 ela foi estadualizada e instalada, em 13 de fevereiro de 1965, como Escolas Reunidas de Pindaíbas. Logo passou a se chamar Escolas Reunidas José Paulo de Amorim. O patrono cedeu, para o funcionamento, em 10 de novembro, um prédio com 4 salas de aula, gabinete e demais dependências, à Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais, pelo prazo mínimo de quatro anos.

José Paulo de Amorim e sua mulher Joventina Moreira, em 07 de março de 1980, fazem a doação de um terreno de 5.022 m² ao Estado de Minas Gerais, com o objetivo de nele ser construída a Escola Estadual José Paulo de Amorim, cuja inauguração se deu em 20 de novembro de 1983.

De 1955 a 1983 a escola funcionou com Ensino Fundamental, 1.ª à 4.ª série e pré-escolar a partir de 1983. Em 10 de fevereiro de 1984 foi autorizado o funcionamento da 5.ª série e, em 06 de março de 1985, foi autorizado o funcionamento das demais séries do curso fundamental. Em 14 de julho de 1990, foi criado o Ensino Médio, com habilitação profissional em Magistério de 1.º grau, cujas atividades, com implantação gradativa, tiveram início em 04 de fevereiro de 1991. Através da Portaria de 10 de novembro de 1996 foi autorizado o funcionamento do Ensino Médio Comum Geral.

A resolução 8.472/98, da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais, de 31 de janeiro de 1998, autorizou a municipalização, embasada na lei municipal 4.516, de 06 de novembro de 1997, que autorizou o Poder Executivo a “estabelecer o regime de cooperação com o Estado, transferindo para a rede municipal escolas estaduais que ministram o ensino fundamental”.

Com a municipalização da Escola Estadual José Paulo de Amorim extinguiu-se o curso médio, ficando sob a responsabilidade do Município apenas o curso fundamental. O Governo do Estado, a quem cabe a responsabilidade do Curso Médio, criou-o através do Decreto 42.310, de 31 de janeiro de 2002, com o nome de Escola Estadual Professor Manoel Lopes Nogueira. Foi autorizado a funcionar pela Portaria 1.151, de 09 de março de 2002. Ambas as escolas, municipal e estadual, funcionam no mesmo prédio.

O desenvolvimento do lugar proporcionou a criação do Ginásio João XXIII, em 20 de janeiro de 1971, fundado por Dercílio Ribeiro de Amorim e João Fonseca dos Santos. Com a extensão das séries na escola pública e, consequentemente, a falta de alunos, os proprietários se viram na contingência de fechá-lo, em 1982.

A religião predominante dos pindaibenses é o catolicismo. A primeira capela que se construiu foi muito modesta e, dentro de algum tempo, foi demolida para ser substituída pela atual. Escolheram como padroeira, Nossa Senhora Aparecida. Até que se criasse a paróquia de São João Batista, em 18 de setembro de 1992, em Patos de Minas, era subordinada à Paróquia de Nossa Senhora das Dores do Chumbo.

Foi com a família de Maria Firme Rodrigues, em 1984, que se iniciou o movimento evangélico em Pindaíbas. Foram os membros da Igreja Cristã no Brasil. Os primeiros cultos se realizavam na sua residência, até ser construída a igreja, depois de 19 anos. Há também os participantes da igreja Assembléia de Deus.

* Fonte e foto: Patos de Minas, Meu Bem Querer, de Oliveira Mello.

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