ATAÍDES DE DEUS VIEIRA

Postado por e arquivado em PODER EXECUTIVO, PREFEITOS.

Ataídes de Deus Vieira, o primeiro Prefeito patense eleito pela legenda da ARENA, nasceu em Carmo do Paranaíba, em 05 de agosto de 1926, sendo filho de Francisco José Gomes e de Olinta de Deus Vieira.

Em sua terra natal realizou os primeiros estudos. Transferindo-se para Patos de Minas passou a exercer a profissão de empresário-fazendeiro. Quando veio para cá já pertencia aos quadros da ex-UDN. Foi influenciado na vida política por seu tio Teófilo de Deus, chefe do partido em sua cidade natal. Sofreu também influência de seu irmão Dr. Iraci Gomes de Deus, que foi Secretário da Segurança Pública de Goiás no Governo Juca Ludovico. Com a extinção da UDN, filiou-se à ex-ARENA de Patos de Minas.

Nunca exerceu nenhuma atividade política, a não ser como Prefeito de Patos de Minas, eleito em novembro de 1966 e empossado no cargo em 31 de janeiro de 1967, administrando o Município até 31 de janeiro de 1971.

Dentre suas obras, destacam-se: o término do edifício Palácio dos Cristais; a construção de 25 grupos escolares; estradas municipais construídas e reformadas com maquinário próprio, adquirido em seu governo (2 moto niveladoras, 3 camionetas, 1 trator de esteira, 1 pá-carregadeira, 5 caminhões basculantes) e fábrica de bloquetes. Calçou 60.000 m² de ruas com bloquetes, destacando-se a Av. Brasil. Adquiriu a Usina Elétrica de Guimarânia para iluminação de Santana de Patos. Durante seu governo inaugurou o serviço interurbano de telefone em Patos de Minas e fez ligação de telefonia com os Distritos de Chumbo, Santana de Patos e Pindaíbas; iniciou o asfaltamento da Rodovia do Milho e, através do Banco Nacional do Desenvolvimento, construiu 414 unidades habitacionais no novo Bairro Abner Afonso. Finalmente, calçou os jardins fronteiriços da catedral.

NOTA: Ataídes de Deus Vieira faleceu em Uberlândia, onde foi sepultado, em 12 de fevereiro de 1976.

* Fonte: Patos de Minas Centenária, de Oliveira Mello.

* Foto: Do livro Patos de Minas: Minha Cidade, de Oliveira Mello.

Compartilhe