PRAÇA DOM EDUARDO EM 2013

Postado por e arquivado em 2013, DÉCADA DE 2010, FOTOS.

De acordo com o parágrafo 1.º, artigo 3.º, da proposta apresentada em 03 de fevereiro de 1874 pelo vereador Antonio Batista Leite Mendes, aprovada pela Câmara Municipal e transformada em lei que estabelecia a primeira demarcação da ainda Vila de Santo Antônio dos Patos, o Largo da Matriz era um retângulo que tinha início no Beco do Soares, atual Rua Alfredo Borges, seguindo em linha reta até encontrar a Rua General Osório e desta ao lado oposto, no Beco do Rosário, hoje continuação da mencionada General Osório, seguindo saí em retorno, linha reta, até o Largo dos Caixeta, localizado entre as atuais Rua Deiró Borges e Praça da Cadeia, onde existia, também, o Beco Municipal, depois conhecido como Travessa do Forum e mais tarde como Rua Professora Zélia, denominação que permanece até agora.

Já em 1916, no dia 15 de maio, o Dr. Adélio Dias Maciel sancionava a lei n.º 184 efetivando a segunda demarcação da então cidade de Patos, e por ela a Praça da Matriz começava no encontro das Travessas Coronel Corrêa, Soares e Forum e terminava na Rua General Osório. Essa Travessa Coronel Corrêa, que findava na Rua Teófilo Otoni, corresponde ao trecho da contemporânea Rua Deiró Borges que principia na Praça Genoveva.

Na década de 1930, o Largo da Matriz e sua continuidade (Avenida Getúlio Vargas) receberam o nome de Avenida Municipal, porém mais tarde, em data não apurada, as autoridades decidiram prestar homenagem póstuma a Dom Eduardo, ex-bispo de Goiás em 1891 e primeiro bispo de Uberaba, diocese a qual pertencia Patos, dando seu nome ao logradouro onde fora erguida na segunda metade do século 19, a primeira Igreja Matriz de nossa cidade. Catarinense da capital, nascido em 27 de janeiro de 1852, Eduardo Duarte da Silva, Dom Eduardo, faleceu em 16 de outubro de 1924, no Rio de Janeiro, tendo seus restos transladados para Uberaba no ano de 1983.

PRAÇA 1* Texto e fotos (29/11/2013): Eitel Teixeira Dannemann.

* Fontes: Patos de Minas: Capital do Milho, de Oliveira Mello, Logradouros Públicos de Patos de Minas, de Júlio César Resende e jornal O Tablóide, do arquivo de Fernando Kitzinger Dannemann.

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