GETÚLIO ALVES DE MELLO (CÔNEGO GETÚLIO): 69 ANOS

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CONEGOPassa, hoje, o anniversario natalicio do Revmo. Conego Getulio Alves de Mello.

Sacerdote dos mais queridos e respeitados desta diocese, pastor solicito da sua parochia, muitos e eloquentes são os serviços que o desvelado vigario tem prestado á religião, sempre que reclamados para gloria e relevo do catholicismo mineiro.

De uma vontade firme, recto proceder, bondade extrema o illustre vigario da freguezia de Patos tem galgado os postos da hierarchia ecclesistica e caudado no seu amor á religião e nas boas praticas e sãos ensinamentos que ella distribue, amparada em ministros que têm, como o Conego Getulio, a perfeita comprehensão do seu elevado sacerdócio.

O Conego Getulio Alves de Mello, nasceu no dia 25 de Abril de 1846, em Espírito Santo do Itapecerica, hoje Villa Divinopolis tendo vindo ainda muito jovem para esta cidade, em companhia dos seus saudosos paes a Exma. Sra. Anna Guilhermina de Mello e Cap. José Alves Pinto.

Recebeu as ordens ecclesiasticas no seminario de Mariana em Abril de 1875, tendo sido logo depois, nomeado vigario desta freguezia, lugar pois que ocupa, sem interrupção, ha cerca de 40 annos. Em 14 de Dezembro de 1909, foi, por acto de S. Revma. D. Eduardo, Bispo de Uberaba elevado a Conego, tendo por esta occasião recebido, por parte dos seus parochianos, imponente manifestação que ainda perdura na memoria de todos.

Respeitosas serão as provas de verdadeira estima e significativas as homenagens que o Conego Getulio receberá hoje da sociedade de Patos, onde o circulo das suas relações abrange todas as camadas. Associamo-nos, com grande prazer a estas justas manifestações e fazemos votos para que a auspiciosa data de hoje se reproduza ainda por muitos annos para o nosso venerando amigo e illustre conterrâneo.

NOTA: Cônego Getúlio Alves de Mello faleceu em 19 de novembro de 1919, aos 73 anos de idade.

* Fonte: Texto publicado com o título “Conego Getulio Alves de Mello” na edição de 25 de abril de 1915 do jornal Cidade de Patos, do arquivo do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPEH) do Unipam.

* Foto: Do livro Domínio de Pecuários e Enxadachins, de Geraldo Fonseca.

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